segunda-feira, 21 de novembro de 2016



Texto V, Parte 2

Alimentos e Alimentação numa visão energética e não material

Porque nossos corpos estão tendo dificuldades de  nutrir-se e porque estamos tendo tantos casos de rejeições e intolerâncias a vários compostos, notadamente Glúten, Sacarose e Lactose? Porque eles não ocasionavam reações e intolerâncias em nossos antepassados?

Pela nossa visão linear de tempo não percebemos com clareza a nossa historia a não ser pelos relatos (cartas, livros, papiros) que contém informações de modo de ser e viver de nossos antepassados. Ou seja, sabemos mas não damos importância ou não prestamos a atenção neles. Porque o que vale para nós é evoluir e consumir. Evoluir para nós é consumir novidades, é ser e ter o novo, é o belo material. Criamos uma aura de que uma pessoa feliz é uma pessoa esculturalmente perfeita e com bens materiais. Se não somos e não temos isso, focamos em algo que nos traz sensações de prazer e bem estar. Tudo baseado no materialismo. Não damos atenção aos sinais que nos são apresentados a cada refeição, a cada enjoo, a cada mal estar ou má digestão. Tomamos algum composto orgânico químico artificialmente ou natural para amenizar ou neutralizar os sintomas de desconforto. Na realidade, mascaramos os sintomas tornando-os crônicos até chegar um ponto que eles estão tão densos que precipitam em sintomas mais fortes. E nossa mente não sabe como ordenar nosso corpo para retomar a saúde, pois ela não foi treinada por nós para isso. E se ela nos manda avisos, nós não seguimos seus conselhos.

Estamos numa fase de transição e desbloqueio de nosso DNA. Isso acarreta desconforto e nos tira de um padrão confortável que vivemos até agora e mudamos radicalmente de alimentação e hábitos alimentares. Esquecemos de nossos antepassados e vivemos somente nós hoje e agora. Isso é o que chamamos de modernidade: o que passou é ultrapassado, portanto sem validade hoje e o que tem valor é o agora. Aproveitemos bem agora porque amanhã isso se torna sem valor. A perda do sentido de viver nos tornou seres sem referencia alguma e, como não podemos viver sem uma referência ou um norte para nos orientar, seguimos qualquer orientação que nos é apresentado como “uma boa alternativa para nós, como um conhecimento que trará benefícios, como alternativa mais barata, como uma novidade mais importante e assim por diante”. Pergunta: se uma alternativa é tão boa porque a necessidade de buscar outra melhor? Evolução? Ser moderno?

 Sob ponto de vista corpo físico as irritações, intolerâncias e rejeições decorrem de alguns fatores:

  1. Ao realizarmos os desbloqueios nossas memórias e consciências se expandem e isso necessariamente traz a tona energias passadas, densas e não tão densas;
  2. Essas energias despertam nossas células sobre quem fomos (em termos energéticos) e como vivemos nossos melhores e piores momentos;
  3. Emocionalmente nosso cérebro capta essas energias e as rejeita ou aceita, criando alterações metabólicas de acordo com as escolhas e orientações que você lhe passa;
  4. Esses alimentos (que causam intolerâncias) não eram consumidos até poucas gerações atrás e os seus melhores momentos saudáveis foram na ausência desses alimentos e substancias e se eram você oxigenava mais seu corpo físico (atividades físicas), tinha uma mentalidade mais liberta de padrões (comunicações e interatividade reduzida, sociedade menos densa) ;
  5. Bloqueios de energias que você não quer que aflore causam rejeições químicas e isso pode aumentar o leque de alimentos que causam distúrbios e irritações.

E o fator mais importante, sob ponto de vista do alimento que contém esses ingredientes (farinha de trigo, doces, queijos) estão sendo “enriquecidos” com substancias de biorreação ácidas, aumentando e potencializando sintomas de mal estar.

Analisemos o trigo, a cana e o leite numa ótica energético-histórico ao longo da historia:

  1. Trigo: os pães até o ano 1.200 eram a base de trigo mourisco ou sarraceno(Fagopyrum esculentum), cevada, malte e alguns outros grãos que eram moídos e davam uma liga que era assada; biologicamente esses alimentos tem proteínas de cadeia curta e de bom valor biológico; o Trigo que contem o Glúten( proteína de cadeia longa e baixo valor biológico) é o do gênero Triticum spp.Portanto, não podemos confundir os trigos para não cometermos erro de origem. O Glúten, por ser proteína de cadeia longa, tem características desejadas pelos comerciantes (maciez, crocante, expansão sem rupturas) e eles foram desenvolvendo alimentos cada vez mais modificados em sua estrutura química, notadamente acrescentando aromas e ácidos para conservação.  Muitas vezes a reação é devida aos ácidos e não ao glúten propriamente dito;
  2. Cana: açúcar foi incluído na dieta humana principalmente a partir de 1.500; ao natural é apenas um adoçante como outro qualquer. Industrializado, ele se torna um acido corrosivo para a biologia humana. Portanto, a rejeição e reações são as do composto acido que ele se tornou.
  3. Leite: alimento para nascituros. Bebês humanos possuem enzimas (Lactase) para digestão do leite materno e se torna o único alimento até que essa capacidade vai sendo perdida e o bebê passa a se alimentar de alimentos mais elaborados digestivamente. Perdemos a capacidade de digestão do leite. Ele, ao ficar aquecido em nosso organismo sem podermos quebrar suas cadeias longas de açúcares (por isso ele é tão nutritivo ao nascituro e o mantém alimentado por um período) pela incapacidade digestiva fermenta atuando na flora intestinal de forma potente criando as reações que podem causar danos bem complicados.

Outro aspecto a ser considerado: há décadas atrás, quando o trigo começou a ser utilizado em larga escala, o açúcar era no máximo cristalizado e o leite era utilizado em manteigas e doces como veículo de liga, o uso desses alimentos era totalmente natural. Não havia processo de Polimento (Trigo), Refinamento (Açúcar) e Pasteurização (Leite). A perda da constituição original (Produto Integral) e a manipulação para embelezamento, acentuar sabores e permitir largo espectro de uso deles modificaram suas estruturas químicas e físicas a ponto de trazer problemas digestivos para aqueles que consomem esses alimentos.  

Vejamos o processo de Pasteurização: o leite contem milhões de microrganismos que atuam na quebra das moléculas de açúcar e proteínas. Ao submeter o leite a uma temperatura elevada, matamos a esmagadora maioria. Quando nós ingerimos o leite pasteurizado, a dificuldade de digestão decorre da falta desses “ajudantes”. As reações alérgicas decorrem mais pela acidez que ele proporciona devido a má digestão do que pela alergia ao açúcar ou proteína contidas nele.

 

Mente sã, corpo são. Escute o que ela vê de errado em você,lhe avisa e siga as orientações dela. Para isso é fundamental que você pare, silencie-se e se escute. E converse com ela e seu corpo. Suas células são aquilo que você intenciona, pensa e faz. O conjunto de todas as suas células formam o seu corpo. Todas elas possuem a mesma origem, portanto elas se comunicam diretamente com a fonte criativa e mantenedora delas: você. Ou seja, você cria ou cura seus desequilíbrios de energia através de suas atitudes, pensamentos, sentimentos-emoções, relacionamentos, vibração e toda forma de ser que você possa imaginar. Tudo isso é condensado em um invólucro, em um vaso armazenador de energia que é seu corpo físico.

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Que a Força esteja com você e em você.

 

Espavo

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